sábado, 30 de julho de 2011

Manitowoc assina financiamento para construção da fabrica no brasil.

Badesul libera financiamento de R$ 70 milhões para empresa de guindastes

Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
Badesul libera financiamento de R$ 70 milhões para empresa de guindastes
Governador Tarso Genro em audiência com representantes da Empresa Manitowoc Crane Goup
    O governo do Estado confirmou o financiamento de R$ 70 milhões, por meio do Badesul, para instalação da empresa Manitowoc Crane Group Guindastes. O acordo, firmado pelo governador Tarso Genro com a companhia norte-americana, permitirá a conclusão das obras até o final do ano. A instalação da fábrica, cuja sede será em Passo Fundo, irá gerar 340 empregos diretos.

    Entusiasmado com a instalação da empresa no Estado, Tarso afirmou que a iniciativa reforçará a base produtiva da região Norte. "Esses investimentos que nós atraímos, que se integram, acoplam e enriquecem nossa base produtiva, são aqueles que valem a pena financiar porque trazem riqueza, e não apenas se instalam e ficam fechados em si mesmos", afirmou, acrescentando que Manitowoc já avalia a possibilidade de ampliar suas atividades no RS.

    Além da disposição da prefeitura de Passo Fundo em contar com a fábrica, pesou também sobre a decisão do financiamento a intenção da empresa de comprar somente matéria-prima gaúcha. "Em conjunto com a prefeitura e os órgãos de governo, inclusive, com financiamento do Badesul, criamos as condições para este investimento aqui no RS, que valoriza extraordinariamente a cidade de Passo Fundo e o Estado", afirmou Tarso.

    O gerente-geral de operações da Manitowoc do Brasil, Mauro Nunes da Silva, disse que a empresa estava dividida entre Rio Grande do Sul e São Paulo. "São praticamente iguais em questões como logística, mão-de-obra e fornecimento, mas começamos a olhar para a questão financeira, como incentivos fiscais. Tanto a prefeitura de Passo Fundo, quanto o governo foram muito mais atrativos para a Manitowoc do que São Paulo", comparou. Mauro frisou que o acordo prevê o financiamento e o parcelamento do ICMS com taxas atrativas, mas a prefeitura disponibilizou o terreno e concedeu isenção do IPTU por um determinado período. "Os R$ 70 milhões são o total do investimento entre obra civil e equipamentos para a produção", informou o gerente.
    Fonte: Jornal Agora RS

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