sábado, 30 de julho de 2011

Investigação das obras do Rodoanel chegam as portas de empresa de locação de guindastes.

Paulo Preto nega enriquecimento ilícito em depoimento


O engenheiro e ex-diretor da estatal paulista Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, negou ter favorecido parentes e enriquecido de forma ilícita em depoimento na tarde desta quinta-feira no Ministério Público de São Paulo.


Souza é investigado em um inquérito civil aberto pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social.


A apuração da Promotoria foi iniciada a partir de reportagem de outubro que mostrou que o consórcio Andrade Gutierrez/Galvão, um dos construtores do Rodoanel, contratou de forma emergencial e pagou R$ 91 mil à empresa de guindastes do genro e da mãe de Souza, a Peso Positivo, no período em que ele era dirigente da Dersa.


O depoimento foi colhido pelo promotor de Justiça Roberto Antonio de Almeida Costa e durou cerca de duas horas.


De acordo com José Luís Oliveira Lima, advogado de Souza, o engenheiro disse que o seu patrimônio diminuiu durante a atuação como diretor da estatal, e para comprovar essa afirmação quebrou o próprio sigilo fiscal e bancário e entregou a documentação ao promotor.


O inquérito civil corre em segredo de Justiça e, por isso, Costa informou que não poderia se pronunciar a respeito das investigações.


Sobre o caso, o consócio Andrade Gutierrez/Galvão afirma que suas contratações tem fundamento técnico e são legais.

Fonte: Jornal Floripa.

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